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REMINISCÊNCIAS DE UMA NOITE ESTRELADA E AURORA BOREAL SEM IGUAL
24/02/2020 - 19h58
Reminiscências de uma noite estrelada e aurora boreal sem igual.
Autor: José Geraldo da Costa
Membro ativo e regular da Loja Cavaleiros de Aço 4283
Publicado em 24/fev/20
Oh, senhor meu Deus!
Como é bom à beça,
Levantar de madrugada com a sinfonia da passarada,
Descontraído e sem pressa!
Passarinhos madrugadores, Banqueteiam-se com as frutas do quintal.
Doçura, gostosura pra toda criatura...
Canarinhos, Beija flores e milhões de polinizadores,
Cantando como só eles, em alvorada.
Chuvinha branda e mansa,
Arco íris dando bom dia ao majestoso sol.
Casamento da raposa?
Intuindo ao mais duro coração,
Procurar saber o que há por trás do véu de Isis.
Cadeira do vovô, varanda, perto da tuia,
Cósmicas vozes...
Muito além da Broadway,
Terceiro ato do Quebra Nozes?
Dilemas para as cucuias.
Calos da lida que dão vida,
Coisas organizadas,
Cheiro de gado e mato.
Audíveis e indefiníveis.
Mugidos tônicos, pertos e longes.
A galinha da angola cantarola: tô fraco! tô fraco.
A saracura, três potes, três potes, três potes...
A fazendinha espetáculo.
Estrelada e com quarto minguante,
No céu, parte do Véu estrelas cintilantes.
De repente o inconfundível aroma fumegante do café da Heloisa, me convoca para o desjejum...
Oh Grande Arquiteto do Universo!
Gratidão.
Agradeço por tudo.
Obrigado por este Paraíso antecipado!
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